terça-feira, janeiro 30, 2007

PERPLEXIDADES DO AMOR


Sou uma tosca imitação,
Sou a falsa cópia de um corcel;
Vivo presa a um cabo de latão
Em qualquer um carrossel…

Tens sido a minha força de tracção,
Sem passar de boneco de papel,
Mas onde bate um coração,
Que por ti, bate em tropel…

Amarrada a este sonho querido,
Prisioneira de um amor preterido,
Não passo de um cavalo de feira…

Sempre a rodar na mesma direcção,
Esquecendo que vives para outra paixão;
Que não passo de papel e madeira…


28.01.07

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