TERCEIRO DIA!!!

Pela manhã deste terceiro dia, e conforme combinado, lá seguimos em grupo, excepto três pessoas, para visitarmos a Tower e a Bridge.

Como há sempre quem não esteja muito de acordo com tudo o que se pode fazer, houve o marido de uma aluna, que se armou em esperto e depois de já ter tido algumas saídas de mau gosto, foi tido como a “ovelha pestilenta” do grupo.

E a visita processou-se naturalmente, apenas com a minha cabeça pior que um pião, não houvesse desencontros entre os elementos do grupo …e se não se explicassem bem? Sempre estávamos num país que não tem muita apetência para falar português, e estes companheiros, eram inexperientes na língua inglesa.

Foi uma manhã excelente mesmo assim e conseguimos algumas fotos.
À tarde, seguiram-se as visitas, os passeios e a já habitual passagem pelo Marks & Spencer para umas comprinhas de alimentos simples, frutas e garrafas de água, para que na calma do quarto do hotel se saboreassem, vendo os únicos cinco canais de televisão, que podíamos ver.

E assim passámos o 3º dia em Londres.

TARDE! QUE TARDE!

Estamos no segundo dia em Londres. Hospedados no Kensington Close Hotel, dispersos por vários pisos. Eu fiquei instalada no 4º piso, no quarto 462. Relativamente pequeno, e com uma casinha de banho que podemos chamar de individual.

Ideias! Nunca se sabe de onde surgem De onde emergem; aparecem! E a ideia propagou-se como um sopro de vento… Todo o mundo queria ir no sábado seguinte a Oxford. Achei bem. Então ficou decidido que iriam fazer prospecções pela cidade e eu ficaria no hotel até ter conseguido o tal “tour”.

Telefonemas para aqui, telefonemas para acolá, apoio da “Conciergerie” do hotel e nada! Nada mesmo. Impossível um autocarro, um guia… e só dificuldades. Liguei a Lisboa e de Lisboa ligaram-me porque a agência que nos tinha fornecido o pacote, também tentava fazer os possíveis de satisfazer o nosso pedido. Mas impossível! Deveríamos ter partido com o pacote desde Lisboa, porque já estaríamos considerados como marcados e isso garantia-nos que não se verificassem falhas.

18H00! Saí do hotel arrasada, cheia de calor, porque a temperatura estava alta e porque não tinha conseguido ultrapassar as dificuldades. Mesmo assim, uma ténue esperança perduraria até às 20H00. Então deambulámos pelas ruas e mais ruas e atravessámos uma parte do Hyde Park. Duas horas a pé para descontrair e depois regressarmos ao hotel, e nada! Não havia possibilidade dado a afluência de pessoas em transito porá o mundial de futebol.

E mais umas fotositas do que se viu.

MANHÃ – 2º Dia e Londres a nossos pés

Pelas nove horas todos estivemos prontos para a visita guiada aos pontos mais importantes da cidade, transportados num bom autocarro e com um guia a falar uma espécie de português, uma vez que era consequência de um sem número de cruzamentos de seus antepassados, onde se incluía um português…
As fotos são o fruto da visita.

07.06.06 - 1ª tarde em Londres

Engarrafamento! Afinal aqui também os há!... Dezenas e dezenas de carros na estrada que liga o aeroporto de Heathrow ao centro da cidade de Londres

Depois de duas horas e meia de voo, mais não sei quanto tempo em fila, fechada num autocarro e sem malas… que mais irá acontecer?...

Finalmente Kensington Close Hotel! Wright’s Lane London W8 5 SP (vejam como eles escrevem os endereços). Corresponde à zona da cidade, se sul, norte este ou oeste e em que bairro se insere a rua , que neste caso era a Wright’s Lane.

Finalmente íamos almoçar e depois divagar pelas ruas mais perto, para reconhecermos a zona facilmente e fazer tempo para que as nossas malas chegassem ao hotel…

A CAMINHO DE LONDRES

Quando levantámos voo, foi-nos pedido para desligarmos os telemóveis. Ora aí fiquei privada de fotografar, já que é com o meu telemóvel que fotografo tudo o que me parece digno de ficar para a posteridade.

Não houve incidentes, mas, quando já voávamos alto, foi-nos comunicado por uma hospedeira, que as nossas malas não tinham saído de Lisboa. Problemas no porão, não permitiram que fosse embarcada a nossa bagagem. Foi uma pequena confusão, pois que cada um ia recordando o que lhe fazia muita falta e que se não chegasse no voo seguinte, como foi prometido, iriam ter problemas.

Enquanto sobrevoávamos o Golfo de Biscaia, para ajudar a passar o tempo, escrevi o poema que segue, isto para dar folga ao companheiro de viagem, por sinal um belo mocetão, porque ora falando comigo, ora com a colega Natércia, nem leu uma linha do Código Da Vinci que estava tentando ler… e como as conversas são como as cerejas, chegámos à conclusão que ele era sobrinho de alguém, com quem eu havia trabalhado aquando a minha estadia em Moçambique.

Finalmente chegámos ao Aeroporto de Heathrow e apanhámos o autocarro que fazia o “transfer” até ao hotel.


SO FAR!

Do not forget that high tree
Also those birds so small
They fly, always, so free
To attain their goal

Do not forget the grey cloud
Up above the mountain
Remember also as I am, proud
Not to love you in vain

Among those sad dreams
You survive as my rose!
You are that song that seems
The one you sing in your prose …

07.06.06
Sobrevoando o Golfo de Biscaia

VIAGEM A LONDRES

Enquanto alguns elementos do grupo estavam em fila para o “check in”, outros aguardavam em conversas excitadas, pois a hora da partida aproximava-se… que excitação… e o par que tinha de ir em outro voo lá se foi… Entretanto há outra peripécia… alguém esqueceu o BI… teria de seguir no voo seguinte... e às 08H35 da manhã lá entrámos, em fila indiana, no avião da British Airways...

VAMOS A LONDRES!

Vamos visitar Londres.
Um grupo de trinta alunos da UITI vão à descoberta de Londres e tentar falar Inglês, depois de um ano lectivo cansativo. Londres é já ali... e na sala de embarque esperávamos o momento de entrarmos para o avião... 08H30 da manhã do dia 07.06.06...

IGUAL A…!

O teu silêncio é a minha vida
O teu olhar é tudo o que sinto,
Este amar que magoa e deixa ferida,
É tudo o que tenho, não te minto…


Quisera ter ouvido que te sou querida,
Que és o colorido dos quadros que pinto,
Que te sou importante; sou a tua vida…
É tudo o que tenho. Crê que não te minto…


Igual à límpida água da fonte, que corre
Meu sangue, lentamente, esvai-se e morre
Como qualquer rio que se perde no mar…


E de tanto, tanto, que queria ser amada,
Apenas sou preterida, esquecida, indesejada,
Porque apenas é loucura todo este amar…


25.05.06