sábado, outubro 20, 2007



Sem tabu e muito bem dispostas, fomos até este estabelecimento muito actual...
Depois vieram as visitas ao interior de museus e palácios antes da viagem continuar por essa Escócia dentro...



domingo, agosto 26, 2007




























24.06.07 - Castelo de Edimburgo

e chovia... no segundo dia da viagem e estava frio...
E continuamos a tirar fotos, sempre com medo de dar banho à máquina...
mas estava a ser bom... só o menu (carneiro) é que já ia no segundo dia...


quarta-feira, julho 11, 2007

ESCÓCIA!


...e chovia... chovia... e frio.............

sexta-feira, julho 06, 2007

JÁ NA ESCÓCIA


dia 23 à noite... Já recolhida no quarto do hotel, e com um pijama quentinho, tirei uns apontamentos e escrevi mais um dos muitos escritos que me preenchem a alma...


10 da manhã de 24 de Junho! Chove! e está frio No passeio pertinho do hotel, alguns taxis, daqueles que são mesmo caracteríticos de lá.

O grupo todo, fez fila para entrar no autocarro e o Pedro (o nosso guia) deu-nos as boas vindas.

Olhos esticados em todas as direcções, escutávamos atentamente o Pedro (de nacionalidade Chilena e naturalidade escocesa) que ia explicando tanto quanto sabia, e fantástico como ele sabe tanto sobre Edimburgo.

Passamos por imensas avenidas e ruas antes de irmos para o Castelo. Havia muito para ver e para descobrir, porque após o almoço, a tarde estava livre para as descobertas pessoais..



Aqui dentro do autocarro, vamos no caminho para o Castelo de Edimburgo... eis a vista panoramica... depois, ver-se-a mais...

domingo, julho 01, 2007

ATÉ EDINBURGH … (23.06.07)















Sempre com muitas nuvens e a parecer que estávamos no Outono, voamos de Londres para Edimburgo… mas esperámos para levantar, que nem sei… foi um dia de dieta…






..... já ao final do dia (com muita chuva) aterrámos...






Sempre a chover,

E foi aqui que ficámos instalados….














Após um jantar de dieta escocesa... fomos dormir... ... ... porque estava a chover...

E FOMOS À ESCÓCIA…

1º dia - 23.06.07













Gente. Bagagem e no meio de um sem número de desconhecidos e de diversas línguas, estávamos nós, o grupo de seniores da Universidade Sénior (U.I.T.I.), onde aprendemos e ensinamos Inglês…






Mesmo antes de descolarmos, uma última foto, para recordar…






… e cruzando os céus, entre nuvens e sonhos, voámos rumo a Londres, para trocar de avião…

sexta-feira, junho 15, 2007

AQUELE SONHAR!


Queria tanto enlaçar a mão na tua,
Bela rosa cor viva, carmim,
Perfumada de sonho à luz da lua
Num baile eterno, sem fim...

Ou ser a gota de orvalho matinal
Que de manhã, ao beijar-te, docemente,
Pensasses não haver manhã igual
Porque seria manhã eternamente...

Como amar assim, tão loucamente,
Apenas existe em sonhos de encantar
Ou em velhos livros já esquecidos....


Então, triste e a chorar como demente,
Procuro em vão teu doce olhar
E nossos olhos fugidios ficam perdidos....



12.01.005

domingo, junho 10, 2007

UNS RISCOS


Olho para as torres esguias
E sonho estar em teus braços
Contigo, envolta nas tuas magias,
Sou a deusa dos abraços…

07.06.07
Porto (Rio Tinto)

sábado, junho 09, 2007

DIFERENTES MAS JUNTOS


Sabes? Vou contar-te mais uma história. Uma história que inventei há já bastante tempo e que ao inventá-la, lembrei-me da minha avó, que contava histórias como ninguém e todas inventadas por ela. A história que a minha avó contava, sobre um rato e um gato, no tempo da guerra, tinha muita profundidade, reconheço-o agora. Por isso, como vivemos sempre entre guerras diferentes e de diferenças, não resisti.

Pois bem, como todas as histórias e para ser história, era uma vez…

Tinha havido no verão um grande incêndio nas matas do monte. As pedras enegrecidas nem pareciam pedras, mas pedaços enormes de carvão. O Verão tinha sido quente e por isso maléfico para as matas e florestas. O Inverno fora frio e chuvoso e com o chegar da Primavera, umas envergonhadas ervinhas espreitavam aqui e além.

Uma joaninha atrevia-se a deambular por um lado e por outro em busca de alimento e nem se apercebia dos perigos que a qualquer momento a poderiam privar de continuar a sua deambulação.

Passada por aqui, passada por ali, um esvoaçar para mais longe e de repente uma pedra grande, muito grande e escura, muito escura. Tão escura que nem se apercebeu de um imenso lacrau, também escuro e até um pouco encarquilhado, escondido numa reentrância da rocha…

A joaninha esvoaçou assustada, mas com curiosidade voltou a aproximar-se e atreveu-se a olhá-lo mais de perto… afinal era mais um companheiro daquela área tão empobrecida pelo fogo e que poderia estar a passar um mau bocado.

À cautela e sempre pronta para accionar o seu sistema de voo, a joaninha, aproximou-se. Muito baixinho exclamou: “ que grande és!” “se calhar tens fome e até me podes comer…”

O escorpião, tão enfraquecido que estava, nem ergueu a sua cauda em posição de ataque/defesa… deixou as turqueses estendidas na pedra e elevando os olhitos mortiços, balbuciou algo imperceptível”… sim, tenho fome e ainda mal posso caminhar. Tenho duas patas doentes, que queimei, quando corri para apanhar um alimento… nem percebi que ainda estava quente a terra que pisava…”

Aqui começou a odisseia da corajosa joaninha. Correu e esvoaçou pelas redondezas e num esforço incomensurável, conseguiu levar ao pobre habitante da área o que admitiu ser um pouco de conforto para o estômago dele.

Nunca havia admitido que um escorpião pudesse ser reconhecido, que pudesse mesmo ter um rasgo de amabilidade, mas foi isso mesmo que aconteceu. O escorpião agradeceu à joaninha o seu esforço e como prova de reconhecimento, ofereceu um pouco do seu espaço, para que de noite ela se pudesse resguardar de quaisquer predadores, que também vagueassem pela zona.

Nos dias seguintes, joaninha e escorpião, caminhavam juntos por um e outro lado, regressando à caverna na rocha negra do incêndio do Verão anterior. Ao cabo de algumas semanas, poderemos dizer que eram inseparáveis.

Cheia de ternura para quem já considerava um amigo, a joaninha era incansável. Por sua vez o escorpião, com uma forma de estar muito própria, não deixava de ver a joaninha como a sua tábua de salvação, a sua aliada, mesmo quando tinha de atacar para comer.

Juntos, inacreditavelmente aproximados um do outro, joaninha e escorpião, sobreviveram à Primavera e ao verão, sem que qualquer anormalidade os tivesse separado.

Solitário, ainda magoado, mas sem perder as características da sua espécie, o escorpião sentia “ganas” de enxotar a joaninha, que o percebia, mas fingindo nada entender, continuava a sua obra de “boa samaritana”. Os tempos continuaram a passar, como quem folheia um livro e certa manhã, cedo, como regra naquelas áreas, para quem necessita encontrar subsistência, o escorpião ao sair do esconderijo, toca na joaninha, como que afagando as asas quitinosas e sarapintadas, e segredando-lhe que jamais iria deixar de estar perto dela. Algo muito forte fazia com que se sentisse atraído por ela…

Coitada da joaninha! O primeiro pensamento que teve foi o de que lhe restaria pouco tempo… iria ser caçada. Mas o escorpião, terno como uma pétala de rosa, bichanou junto às antenas da assustada joaninha, que mesmo de diferentes espécies, o que lhe tinha era amor. Na Natureza, é assim. Espécies diferentes apoiam-se, espécies diferentes juntam-se em grupos de ajuda, em reconhecimento da defesa da continuidade.

Na minha história é assim. Na minha história ambos viviam juntos sem que cada um deixasse de ser o que era, sem que cada um deixasse de respeitar o que o outro queria. Um entendimento perfeito… Havia mesmo Amor entre aqueles dois “bichinhos”. Na realidade, nem tudo se passa assim, pois os predadores nem sempre são salvos pelas suas possíveis presas…


08.06.07

sexta-feira, abril 20, 2007

CAMINHOS



Eu sou eu! Quem queria ser nunca o serei. Somos quem não queremos e a quem mais queremos, nunca nos quer…

Volatilizam-se os sonhos quando perdemos quem nunca esteve connosco. Desejamos impossíveis que nos impacientam e nos amolgam os sentires. As emoções esbatem-se e tornamo-nos em espuma de ondas batidas nos rochedos da falésia da mossa existência…

A estrada era longa. Estreita e escura. Pela estrada longa, estreita e escura nunca me cruzei com outro qualquer ser… e tu lá à frente viraste a curva, atravessaste a ponte e nem me olhaste, mas amei-te. Julgava não ser possível amar assim… só sentimento!

Os verdes, verde-escuro, que ladeiam a estrada percorrida, são tão escuros como a estrada em si e o fim do dia. A noite vai surgindo, confundindo a estrada, o arvoredo e eu… a minha noite também me vai envolvendo e eu breve serei noite e tão escura como toda a paisagem onde me envolvo…

Foste o ténue raio de sol que brilhou e fez brilhar os meus cabelos assemelhando-os a estrelas cadentes, num céu escurecido pelo anoitecer…

Enquanto caminhavas, antes da passagem da ponte, foste o raio de esperança que não encontrara antes, nem naqueles tempos em que ajoelhava ante um altar e esperava por uma réstia de esperança que teimava em esconder-se atrás dos espessos reposteiros ao fundo da capela, no Altar Mor…

Enquanto caminhavas, com cadência, apenas o rasto do teu cheiro me ia inspirando todo o amor que ia sentindo… (por quem nem pressentia as minhas passadas cá bem atrás…).

E ainda que não seja mais do que um sonho, amargura-me que ele se desfaça…


18.04.07

sábado, abril 07, 2007

MULHERES DA TERRA AMADA






Uma data. Um dia especial
Em que a saudade é uma marca,
Deixada pela verdade,
Nunca antes experimentada:
O dia da Mulher Moçambicana!

Sete de Abril!
Mulher! Ser ideal,
Que mesmo com saúde parca,
Sofredora, heroína, mesmo na crueldade,
Será sempre recordada:
É a Mulher Moçambicana!
Dentro de si tem encantos mil
E de lábios sorridentes,
Seios pendentes com filhos às costas,
É a respeitável mamana,
Doce e encaminhadora dos descendentes…

Sem jamais esquecer,
Apenas quero dizer,
Que sinto o que tu sentes,
E longe, estais sempre presentes,
Como uma sábia lição
Que enterneceu meu coração,
Maravilhosa Mulher Moçambicana.

07.04.07

quinta-feira, março 22, 2007

ÚLTIMA FOLHA




Folheio a minha vida como se de um livro se tratasse. Um livro com muitas folhas. Um livro com a síntese de muitos outros livros que li, e que fui deixando na estante e que volta não volta releio e deixo que algumas passagens se misturem com as do meu próprio livro.

Amareleceu a capa do meu livro por ter sido lido vezes sem conta, ao longo de tantas décadas. Foram sendo lidas e relidas algumas páginas, para que não me repetisse em erros de interpretação ou me tornasse repetitiva, caso viesse também a ser lida.

Mas ninguém leu o meu livro até hoje. Ninguém o vai ler no futuro, porque este livro vai ser transformado em cinza, como eu… porque o meu livro sou eu.

Hoje reparei que estava na última folha. Duas páginas para fechar a contracapa. É isso mesmo. Não vou escrever nem mais um parágrafo, após ler a última linha do último parágrafo. Este será o último e apenas a palavra fim (the end), como nos filmes, vai aparecer ao fechá-lo.

Idealizei dá-lo a ler. Idealizei que o lerias com a curiosidade de quem gosta de livros. Idealizei que o comentaríamos conjuntamente. Idealizei que o prologo fosse com palavras tuas e que o epílogo também fosse… mas não será, nem como homenagem póstuma…

Depois do livro ardido, depois de sopradas as suas cinzas, rir-me-ei do teu desespero, por nem teres querido ler as muitas páginas que te eram dedicadas… por nunca saberes o que nelas era dito… ficarão em segredo; o segredo, do que foi a minha vida…

E se por acaso, alguma vez por esquecimento, deixei umas linhas deste longo livro, por aí e as leste, esquece. Ignora o seu conteúdo. Ignora que fui um dos livros que não leste… e que nunca irás ler…

Suportei a afronta de lhe chamares “brochura barata”. De ser fora de tempo (para não lhe chamares declaradamente velha). De desfeitear
a minha escrita, as minhas cãs e outros vestígios de antiguidade…

E por tudo isso e por nunca teres aceite escrever para mim, como tantas vezes pedi, agora vai ser tarde para um retrocesso… não haverá mais livro, nem existirei eu…



22.03.07

terça-feira, março 20, 2007

DIÁLOGO COMIGO



- Como te chamas?
- Não sei… talvez Rosas Murchas…
- Que idade tens?
- Não sei… A idade que já não deixa dúvidas…
- Mas afinal, quantos anos tens?
- Não sei… Anos? Tantos! Tantos que já não existo…
- Só dizes disparates… Enfim, o que fazes?
- Fazer? Fazer o quê?
- Sim! Em que te ocupas?
- Estou sempre ocupada. Trabalho mesmo muito….
- Mas em quê?
- Ensino… Ensino aqueles que sem idade, como eu, já perderam
também a esperança de serem amados e considerados úteis…
- Mas isso é profissão? Pergunto como passas os teus dias…
- Ainda restam dúvidas? Trabalho! E nas horas vagas choro, deixando
as minhas lágrimas no papel, transformadas em letras…
- Mas? Não te entendo… continuas a não dizer coisas acertadas…
- Achas? Mas então o que são coisas acertadas para ti?
- Quero conhecer-te. Quero saber mais de ti. Quero, agora, perceber
porque te expressas dessa maneira…
- Pensas então que estou num estádio de demência?!
- Não foi isso que disse. Apenas te considero um ser muito estranho…
Olhos chorosos, sempre muitos livros, papel, lápis… e quando sorris,
parece-me um sorriso que não é teu… mas também não sei dizer
mais sobre isso…
- Acertas-te! Ao menos uma vez! Realmente o sorriso não é meu… é
da felicidade emprestada… às vezes dão-nos um pouco, que para
nós é um mundo inteiro…
- Será que tudo isso é tristeza? Explica-te!
- Como se pode não ser triste, quando o que não temos, nunca será
nosso? Percebes? Falo de liberdade… nunca somos livres. Apenas a
servidão nos permite viver… somos escravos para sermos vivos. Aos
escravos não é permitido amar!...
- Mas isso foi quase pré-história para nós…
- Não! Essa é a herança que, de geração em geração, nos cabe…
- Dizes coisas tão estranhas… Os que vivem contigo compreendem-te?
- Mas eu vivo só, entre a multidão… Quando nada se tem… nada se
pode dar… e quem não dá não é ninguém… Nem se perde tempo a
compreender..
- Possivelmente terás razão… Começo a admitir que também não me
encontrei ainda… E agora, que pensava que era um feliz mortal, com
um coração a bater, mesmo ali ao lado…
- Não te iludas. Não tarda, que não estejas como eu.


20.03.07

sábado, março 17, 2007

PÁGINA DO MEU IMAGINÁRIO


Apaguei os vestígios de toda a minha tristeza.
Sorri. Ri até, num riso aberto, de uma alegria que estava esquecida há tempo. Esqueci os receios e até acreditei. Estive feliz!

Mas como os ponteiros do relógio não param e na sua cadencia vão perseguindo o tempo que segue a seu ritmo, de repente, dei uma volta de trezentos e sessenta graus e olhando à volta nada vi, a não ser a minha imagem, de sombra, como algo fantasmagórico: eu sem dimensão, nem configuração definida…

Quando olhei a minha sombra, apenas uma mancha escura e disforme, pareceu-me ver a minha parte imaterial, desconexa, desligada dos meus sonhos, dos meus delírios…

Inundou o meu pensamento toda a dúvida anterior. Fiquei suspensa na incerteza e fui assaltada por todos os medos que me dominam e manobram, deixando-me a afundar num mar de tristeza, que é indescritível e incomensurável…

Não sou quem desejaria ser para quem sou o que apenas sou… eu. Consequentemente, apenas não passo da sombra disforme desenhada na geometria do empedrado da rua, onde só, vou caminhando, com passadas desajeitadas e irregulares; subi os não sei quantos degraus e apanhei o comboio.

Subitamente, voltaram a bailar umas atrevidas lágrimas nos meus olhos. Dei com todo o mundo que viajava na mesma carruagem do comboio a olhar-me, questionando silenciosamente sobre o que se estava a passar…

Todo o riso de um momento não passou de um efémero momento, que nada significou para além de ter feito aumentar a minha dor…

Depois, e porque há sempre um depois, vieram alguma certezas… um sim que é talvez, um talvez que se transforma em não. Eu sou o não. O sim, anda por aí reinando…


15.03.07

quarta-feira, março 07, 2007

CORRUPIO DE PALAVRAS


Um fim de tarde desastroso. Uma chuva miúda a irritar e esta passagem por blogues conhecidos… É mesmo para fazer perder a paciência. Com que então agora as miúdas andam a fazer furor… já não faltavam as maduras, e os amadurecidos, como agora as criancinhas, com ar apaixonado, a tentar fazer guerra… mas isso não incomoda. Se pensas que a lápide se torna mais leve, enganas-te, porque estás morto e bem morto. Não respondo a provocações e muito menos a quem morreu de tédio por não saber viver, nem respeitar a vida dos outros.

Não voltas a comentar o que digo ou faço, porque apenas sabes ser inconveniente, e lá bem no fundo do túmulo, não serves para absolutamente nada. Aliás, nunca serviste, fosse para o que fosse… cantar bem? Declamar?... Viola, guitarra, piano? … Qualquer malabarista o faz, para chamar a atenção de incautos corações perdidos. Mas não vou mais em palavras e muito menos em olhares lânguidos e muito menos ainda em frases falaciosas, tentando manobrar a opinião que, até ver, não sofrerá alterações… e dizia aquele amigo: até que a “garina” é “girota”….! O que disse mais, não me atrevo, mas dou-lhe razão…

E as discussões sobre a memória em política continuam, mas agora acho que se deviam acrescentar mais uns itens. Tudo isto passa por haver uma infinidade de gente a querer fazer o que apenas sabe dizer e às vezes mal.

Na berra andam os Conservatórios, a saúde e a educação. A verdade é que somos números e apenas isso… e há quem ande a perder tempo a fazer ciúmes (gratuitos), aparecendo publicamente a fazer figuras do que não é. Boa! As entrevistas, os concursos, as palestras, não passam de pretextos para ir deixando mais confusa a confusão em que muito boa gente anda.

Percebes, tenho de me distrair… Toda a gente o deve fazer. Para se estar mentalmente são, a distracção também faz parte. Mas ter como distracção ferir profundamente os sentimentos de outras pessoas, é demais… e lá vem mais um raminho de flores, um chocolatinho… um “choradinho” que tudo é negativo… e cá o “je” amolece a “moka” e com a paixão em efervescência, desculpa, e desculpa e um dia destes dobra a dose do medicamento e a máquina pára. Assim já não há coração de manteiga para mais ninguém…

É verdade! Afinal também há amigos a quem se enviam mensagens que nem se atrevem a agradecer… só faltava juntar mais esta ao rol de tudo o que me “amolou” o juízo nesta terça feira chuvosa…

06.03.07

domingo, março 04, 2007

AMIGOS!


Muitos! Muitos dos que se dizem amigos, são apenas pessoas que passam. Passam e deixam marcas. Tantas marcas para esquecer…

Há amigos em quem depositamos uma confiança ilimitada, a quem dedicamos todos os nossos momentos, os nossos bens e até o nosso amor. Infelizmente!

Há amigos por quem nos enamoramos e a quem dedicamos tudo o que temos de melhor, desde os pensamentos até aos nossos melhores momentos e traem-nos… fazem tudo para nos magoar, como se estivessem a medir a nossa capacidade de os amar, ou então, a pôr à prova as suas capacidades de nos ferir… são os amigos da oportunidade, porque sabem que ao sermos-lhes completamente devotos, ao dizerem uma palavra estudada, nós nos rendemos… Como fugir e esquecer este tipo de amizade? Difícil! Quando se tenta recuar é tarde. Tão tarde que apenas há uma solução…………

Há soluções que não dão para finalizar o que se começou a escrever….



04.03.07

terça-feira, janeiro 30, 2007

PERPLEXIDADES DO AMOR


Sou uma tosca imitação,
Sou a falsa cópia de um corcel;
Vivo presa a um cabo de latão
Em qualquer um carrossel…

Tens sido a minha força de tracção,
Sem passar de boneco de papel,
Mas onde bate um coração,
Que por ti, bate em tropel…

Amarrada a este sonho querido,
Prisioneira de um amor preterido,
Não passo de um cavalo de feira…

Sempre a rodar na mesma direcção,
Esquecendo que vives para outra paixão;
Que não passo de papel e madeira…


28.01.07

terça-feira, janeiro 02, 2007

À DESGARRADA

Dedicado ao Blog Canteiro da Alma


Do Algarve até ao Minho,
Ao som do acordeão,
Vai o vira e o corridinho
Dentro do teu coração…

Lá em baixo ficou Tavira
Cá por cima fica o Porto
Fica amarafado o vira
E tu de saudade morto…

Na alma tens o corridinho
E na boca o seu sabor
Trauteia-lo de mansinho,
Para embalar o teu amor…

E nas quadras à desgarrada,
Mesmo à beirinha do Douro,
Com a alma apaixonada,
Vês Tavira com seu ar mouro…

Recordas as amizades,
Com o corridinho no coração,
E já são tantas as saudades,
Tocadas no acordeão…

Leva daqui meu carinho
E de mim o meu amor,
De Tavira o corridinho,
Mais o Sol e o calor…

02.01.07