sexta-feira, junho 16, 2006

A CAMINHO DE LONDRES


Quando levantámos voo, foi-nos pedido para desligarmos os telemóveis. Ora aí fiquei privada de fotografar, já que é com o meu telemóvel que fotografo tudo o que me parece digno de ficar para a posteridade.

Não houve incidentes, mas, quando já voávamos alto, foi-nos comunicado por uma hospedeira, que as nossas malas não tinham saído de Lisboa. Problemas no porão, não permitiram que fosse embarcada a nossa bagagem. Foi uma pequena confusão, pois que cada um ia recordando o que lhe fazia muita falta e que se não chegasse no voo seguinte, como foi prometido, iriam ter problemas.

Enquanto sobrevoávamos o Golfo de Biscaia, para ajudar a passar o tempo, escrevi o poema que segue, isto para dar folga ao companheiro de viagem, por sinal um belo mocetão, porque ora falando comigo, ora com a colega Natércia, nem leu uma linha do Código Da Vinci que estava tentando ler… e como as conversas são como as cerejas, chegámos à conclusão que ele era sobrinho de alguém, com quem eu havia trabalhado aquando a minha estadia em Moçambique.

Finalmente chegámos ao Aeroporto de Heathrow e apanhámos o autocarro que fazia o “transfer” até ao hotel.



SO FAR!

Do not forget that high tree
Also those birds so small
They fly, always, so free
To attain their goal

Do not forget the grey cloud
Up above the mountain
Remember also as I am, proud
Not to love you in vain

Among those sad dreams
You survive as my rose!
You are that song that seems
The one you sing in your prose …


07.06.06
Sobrevoando o Golfo de Biscaia



1 comentário:

Leonor C.. disse...

Pois é... há pessoas com muita sorte! Estou a referir-me ao "belo mocetão"... Tem graça, eu também o vi. Especialmente o cocuruto da cabeça, porque fiquei no lugar atrás do dele. Essa está cá atravessada...