quarta-feira, setembro 20, 2006

QUESTÕES



Questões. Podem não passar de interrogações, pois que os porquês são realmente uma questão muito problemática. Exigem respostas e as respostas nem sempre se podem dar, uma vez que acarretariam um sem fim de outras questões, que nem a muita habilidade poderia ser suficiente para acautelar possíveis desequilíbrios em relações humanas… em relações de amizade ou em outras de similar profundidade e que eventualmente nem estão fora da realidade que se quis admitir como verdadeira.

É verdade que os dias e às vezes as noites estão repletas de situações, que conforme a conveniência, se joga ou se ultrapassa, deitando a carta acertada, à qual poderemos chamar apenas de crivo do estado de vigilância, para uma vez mais guardarmos o ás, para uma outra jogada que esteja mais em dúvida. Aqui, deixo em indecisão o pensamento e a palavra conjugados pelos conceitos ou pela razão, melhor sim, pura racionalização (justificação consciente de uma conduta dependente de outras motivações).

Na filosofia da vida há muitos momentos de reflexão, contudo, apenas meios de justificar o impedimento de usar o sentimento, para usar apenas uma pitada de sentimento… como o sal, apenas o essencial… Mas, sempre o eterno mas! Tudo o que restringe, inibe a emoção e sem emoção vive-se prisioneiro de jogos de interesses, pura e simplesmente.

Interessante todo este conjugar de ideias. Mensagem não personalizada, mas com a característica de chamar a atenção do leitor, como um anúncio de lançamento de um novo produto. Ou de mensagem de assaltantes, para avisar que o dono da casa vai estar ausente… Muito interessante mesmo.

Claro que quem gosta de pensar e se dedica a observar os pensamentos de outros seres humanos, te entende. Partilho contigo muitas das ideias do que escreves (sempre inteligentemente escrito), discordo de outras, mas quanto a isso, devo acrescentar que a experiência e a vivência de cada um, é que lhe poderá dar a sua própria interpretação .

Os quantos mantêm esse tal ponto de vista que referes muitas vezes, vão continuar a mantê-lo, quer por educação, quer pelo meio cultural onde se inserem, quer por medo de enfrentar uma forma diferente de olhar para as coisas, contudo, não deixarão de persistir na agressão aos que corajosamente abraçam estes pontos de vista. Serão em relação a nós os "outgroup", e jamais conseguiram fazer parte do nosso "ingroup".


19.09.06

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