sexta-feira, setembro 23, 2005

SUSPIRO !



Onde eu nasci, quero uns dizeres
para quando eu morrer e tu viveres,
passares naquela rua a recordar,
quem naquela janela nasceu para te amar.


Nas nuvens, nos campos, para veres,
estarão sempre inscritos esses dizeres
que na sombra ou nas ondas do mar
são para a eternidade, testemunho de t’amar.


O rodar do pião de uma criança,
Uma boneca embalada, foram esperança
Que nunca vi como realidade... ...


E todo o ciúme sentido e escondido
São provas eternas de um amor perdido
Que, sem resposta, apenas é saudade... ...

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