quarta-feira, janeiro 19, 2005


Deitei a minha alma sofredora
numa onda azul, baloiçante.
Deixei-me numa calma enganadora
e parei a respiração ofegante...


A espuma na crista, branquinha
deixou-me imaginar, deliciada
que a espuma era a rendinha
do manto onde estava deitada...


Por momentos, plena de felicidade
abandonada à deriva no Mar
esqueci todo o mal e crueldade.


Libertei-me de toda a solidão
e fiquei livre para Amar
a liberdade desta imensidão....

03 Set. 1997

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