quinta-feira, outubro 06, 2005
AQUELA ROSA
Guardei naquela caixinha, uma rosa ressequida,
Para me recordar dela, quando sinto saudade.
Guardo-a ainda que seca e envelhecida…
Porque ma deram quando sonhava com verdade…
Foi uma farsa, uma fantasia de amor, esquecida,
Que me marcou sem piedade, para a eternidade,
Pois que ele o “ele” eleito, deixou-me tão ferida…
Fez-me sentir para sempre, mera casualidade…
Flores de outros canteiros, seus amores preferidos,
Nada eram como o eu, eles eram os seus queridos…
E se não tivesse morrido esta alma solitária,
Teria amado para sempre aquela rosa viçosa,
Que deixei secar na caixinha e saudosa…
Vai lembrar a vida inteira esta alma solitária…
05.10.05
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Quem não tem uma rosa ressequida...
É um poema muito intimista!
É muito belo...
Continua a sorrir!
Enviar um comentário