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Envolta na bruma do sonho ideal,
Cheia de ilusões e o corpo a pulsar,
Deixo envolver-me num todo irreal,
Que é a tua estranha forma de amar…
Deixo que o olhar brinque, teatral,
Para depois, sempre hesitante, te chamar…
Escondendo sempre esta tristeza sem igual,
Sempre, pela tua estranha forma de amar…
E mãos e corpos fortemente abraçados,
Suspiramos como que apaixonados,
Esperando conseguir esquecer o passado…
E pensamentos, em uníssono e ligados,
Não passamos de meros enamorados,
De sonhos e de tudo o que nos foi vedado….
03.10.05
2 comentários:
Que romantismo! Beijos em fontes de ilusão, irrealidades, formas estranhas de teatro... ideais envoltos em tristeza, em suspiros...! Profundo esse seu escrito, cheio de beleza mas cheio de algo oculto. Continue a escrever, sempre que possível voltarei por aqui. Obrigado pelas suas palavras no meu blog. Beijinhos
O teu soneto foi escrito com o coração!
Está lindo!
Continua a sorrir...
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