Transferi para aqui o Pólo Norte.
Pintei toda a paisagem a eito
E sem amores, só e sem sorte
Olho em redor, sem nada ter feito…
Viver sem viver e altiva no porte
Navegando no frio deste branco gelo
Procuro em vão um amor suporte
Que sem me destruir seja meu desvelo…
E deslizando do sonho à desilusão
Viajo incessantemente a procurar
Um porto de abrigo para atracar…
E sem ritmo nas batidas do coração,
Com o sangue congelado nas veias,
Sinto-me perecer nas tuas teias…
05.04.05
sábado, abril 16, 2005
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